terça-feira, 17 de junho de 2014

Prova nas roupas

“Eles repartem entre si as minhas roupas e fazem sorteio da minha túnica” (Sl 22.18).

Davi agora nos leva ao momento em que Jesus foi despido e pendurado na cruz. Quando os soldados romanos, para dividir as roupas de Jesus entre eles, usam dois métodos diferentes, este é um pequeno detalhe que assume proporções proféticas.
Eram designados quatro soldados para vigiar cada criminoso crucificado. No momento da crucificação, eles dividiam entre si os bens terrenos do homem condenado. No caso de Jesus, havia apenas suas roupas e sua túnica sem costura. As roupas foram facilmente divididas em quatro partes, mas a túnica era diferente. Eles poderiam tê-la rasgado em quatro pedaços iguais de pano, mas todos concordaram que era mais valiosa se deixada em uma peça única. Seria melhor tirar a sorte para ver quem iria ficar a túnica, em vez de perder o seu valor rasgando-a em quatro partes.
Ao olhar os detalhes específicos previstos neste salmo, vemos como ele é extraordinário! Jesus se contorcia como um verme ferido na cruz (v. 6). Ele foi ridicularizado com praticamente as mesmas palavras que as citações do salmo (v. 8). Há o sangue de Jesus sendo derramado de suas feridas, como a água que é derramada de um pote de barro quebrado (v. 14). Suas mãos e pés foram rasgados pelos pregos (v. 16). E, por fim, suas roupas foram divididas e sorteadas.
Quando você adiciona a isso o fato de que o rei Davi nunca tinha visto uma crucificação antes, é um milagre! O cumprimento destes detalhes na paixão e morte de Jesus revela, sem dúvida, que o Espírito Santo estava guiando Davi nestas previsões. E essas profecias provam, sem sombra de dúvida, que Jesus de Nazaré era o Salvador há muito prometido, o Filho de Davi e Senhor de Davi.
Oração: Senhor Jesus Cristo, as profecias do Antigo Testamento provam, sem dúvida, que você é o Filho de Deus, nosso Salvador, o próprio Messias de Deus. Faça minha fé firme, até que eu o veja face a face. Amém.
Leia em sua Bíblia João 19.23-24

Contando ossos

“Todos os meus ossos podem ser contados. Os meus inimigos me olham e gostam do que veem” (Sl 22.17).

Um dos aspectos mais dolorosos da crucificação era ter todo o peso do corpo pendurado pelas mãos. O corpo era esticado pelo peso, o que causava intensa dor em cada articulação, músculo e osso. Esse esticar do corpo também fazia com que os ossos se destacassem. É por isso que Jesus os pode contar.
Davi, ao reunir no texto a habilidade de Jesus para ver e contar todos os seus ossos com o olhar e o deboche de seus inimigos, nos faz lembrar que os criminosos eram crucificados nus. Esta remoção de vestuário servia ao propósito de tornar a crucificação o mais intimidadora possível, adicionando a vergonha da nudez pública à dor excruciante. No caso de Jesus, os seus inimigos o olham com ódio, e sentem prazer ao ver seus ossos salientes e ao assisti-lo contorcendo-se em agonia.
Que amor impressionante nosso Salvador expressa! Ele bem que poderia pedir ao seu Pai que acabasse com esses malfeitores que têm prazer em ver o seu Senhor e Cristo sofrendo. Em vez disso, ele ora: “Pai, perdoa essa gente! Eles não sabem o que estão fazendo”.  Ainda que, para perdoá-los, ele tenha que tomar sobre si o castigo que eles merecem.
Isso também nos leva de volta à oração que ecoa repetidas vezes ao longo deste salmo: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Jesus repetidamente chama a atenção para a crueldade e selvageria de seus inimigos, sua zombaria, escárnio e tormento. Ele pergunta a seu Pai por quanto tempo ele o vai continuar abandonando, derramando sua ira e fúria sobre ele.
Oração: Senhor Jesus Cristo, seu amor e graça são impossíveis de medir. Você suportou tal desprezo e agonia por amor a toda a raça humana. Ajude-me a compartilhar esse amor com todos que conheço. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 6

Mãos e pés perfurados

“E rasgam as minhas mãos e os meus pés” (Sl 22.16).

Em seu tempo, o rei Davi não sabia nada sobre crucificação, mas ele a profetizou em detalhes precisos no Salmo 22. Na devoção de ontem, ele comparou os inimigos de Jesus a uma matilha de cães selvagens, cercando sua presa, nos dando uma vívida imagem da crucificação de Jesus. Suas mãos e pés são perfurados quando os soldados romanos o pregam na cruz. Seus inimigos o cercam para o insultar e ridicularizar, como se estivessem latindo bem alto para ele. Assim, não causa surpresa o grito do crucificado: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Além dos relatos dos evangelhos sobre Jesus ser pregado na cruz, outros dois lugares na Escritura mencionam nosso Salvador sendo traspassado, atravessado. A primeira é do profeta Zacarias: “Naquele dia, espalharei o espírito de bondade e de oração sobre os descendentes de Davi e sobre os outros moradores de Jerusalém. Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança e chorarão a sua morte como quem chora a morte do filho único. Chorarão amargamente, como quem chora a morte do filho mais velho” (Zc 12.10).
O último livro do Novo Testamento, o Apocalipse, inclui estas palavras em seu primeiro capítulo: “Olhem! Ele vem com as nuvens! Todos o verão, até mesmo os que o atravessaram com a lança. Todos os povos do mundo chorarão por causa dele. Certamente será assim. Amém!” (Ap 1.7).
Hoje é o dia de reconhecer que foram os nossos pecados que o levaram à cruz, que foi a nossa maldição que ele tomou sobre si. Hoje é o dia para chorar e lamentar pela forma como contribuímos para seus sofrimentos. Hoje é o dia de confiar nele e nos alegrar porque ele voluntariamente se humilhou e suportou tanto sofrimento para nos salvar da morte eterna.
Oração: Senhor Jesus Cristo, de fato os nossos pecados são graves. Obrigado por, por causa destes pecados, sofrer o terrível castigo para salvar a todos nós. Amém.
Leia em sua Bíblia Zacarias 12.1-13.1

Lançado ao Pó

“Tu me deixaste como morto no chão” (Sl 22.15).

Um pote de barro cai no chão e se quebra. A água, preciosa, derrama-se em todas as direções, infiltra-se na terra e desaparece, deixando para trás apenas os cacos. Com esta imagem o rei Davi profetiza a crucificação do seu descendente mais importante: o Senhor Jesus Cristo. Nós vemos, através de suas feridas, a vida de Jesus derramar-se e desaparecer na terra sob a cruz.
Quando Deus colocou Adão no jardim do Éden, ele o advertiu veementemente que não comesse a fruta da árvore do conhecimento do bem e do mal, dizendo: “pois, no dia em que você a comer, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). Quando Adão e Eva comeram aquela fruta, Deus pronunciou a punição deles, e a nossa: “Terá de trabalhar no pesado e suar para fazer com que a terra produza algum alimento; isso até que você volte para a terra, pois dela você foi formado. Você foi feito de terra e vai virar terra outra vez” (Gn 3.19).
Por causa da nossa natureza pecaminosa, nós perdemos a vida. Nós também devemos morrer e ter o corpo enterrado na terra para voltar ao pó, de onde veio. Mas Deus providenciou um sacrifício substitutivo: o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo. Jesus colocou sua vida no pó. Seu corpo sem vida, o pote em cacos, foi enterrado em um túmulo emprestado. Mas três dias depois, ele ressuscitou, em vitória triunfante. Porque ele vive para sempre, todos aqueles que confiam nele viverão para sempre com ele. Um dia morreremos, seremos enterrados e voltaremos ao pó (a não ser que Jesus retorne antes). Mas Jesus voltará em glória para levantar nosso corpo imperfeito e torná-lo glorioso como o seu próprio corpo.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você levou sobre si a punição por meu pecado, sendo colocado no chão da morte para que eu viva em sua presença para sempre. Receba o meu agradecimento e louvor agora e para sempre. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 44

Sede extrema

 “E a minha língua gruda no céu da boca” (Sl 22.15).

Jesus usou fortes imagens para descrever sua sede: derramado como água, o coração derretido como cera, a força que secou. Agora, sua língua gruda em sua mandíbula.
Ele não havia bebido nada desde a Última Ceia, a não ser que o anjo que o serviu durante sua oração no jardim do Getsêmani tenha lhe dado algum líquido. Mas mesmo nessa intensa oração no jardim, Jesus começou a derramar-se por nós. Lucas nos diz que “o seu suor era como gotas de sangue caindo no chão" (Lc 22.44). A partir daquele momento, água ou outra bebida não foram permitidas a ele.
Pendurado nu na cruz, sob o sol escaldante, Jesus fica mais e mais desidratado. Ele está tão sedento que sua língua gruda no céu da boca. Os soldados romanos molham uma esponja com vinagre de vinho e a mantém na frente de sua boca, mas fora do seu alcance. É parte de sua cruel zombaria (Lc 23.36). Só momentos antes da sua morte, ao pagar pelos nossos pecados, é que ele vai realmente beber algo.
Jesus descreveu o inferno de maneira semelhante em seu relato sobre o rico e Lázaro. O homem rico “sofria muito no mundo dos mortos... Então gritou: “Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!” Porém Abraão respondeu: “Meu filho... há um grande abismo entre nós, de modo que os querem atravessar daqui até vocês não podem, como também os daí não podem passar para cá”” (Lc 16.23-26).
Na cruz, Jesus sofreu o fogo do inferno e uma imensa sede para que você e eu nunca tenhamos sede.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você sofreu as dores do inferno em meu lugar. Guarde-me nesta fé, levando-me para a sua casa gloriosa. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 143

Potes quebrados

“Secou-se o meu vigor, como caco de barro” (Sl 22.15, ARA).

Geralmente os judeus usavam potes de barro para armazenar água. Quando um recipiente quebrava em fragmentos ou pedaços (chamados cacos), ficava completamente inútil. Não mais capazes de reter a água, os cacos que antes formavam aquele pote, secavam e ficavam quebradiços sob o sol escaldante.
A imagem de um vaso quebrado se encaixa bem com o versículo anterior do Sl 22, onde Jesus diz que ele é derramado no chão como água, e seu coração derreteu dentro do peito. O corpo de Jesus foi açoitado, espancado, perfurado e esticado a ponto de os ossos estarem fora do lugar. Como em um vaso quebrado, da sua cabeça, mãos, pés, ombros feridos, costas e pernas, derrama-se sua força vital. Sua vida e força vazam lentamente.
Se você parar um momento e pensar em Judas, o discípulo que traiu Jesus, você verá outro pote quebrado. Depois de saber que Jesus fora condenado, Judas sentiu grande pesar por seu pecado. Mas, em vez de confiar na promessa de Jesus de perdão e restauração, Judas enforcou-se. Os sacerdotes pegaram o dinheiro da traição e compraram o campo onde Judas se matou para fazer dele um cemitério para estrangeiros. Aquele campo era um campo de oleiro, um campo coberto de cacos. Judas, por sua falta de fé e suicídio, tornou-se um outro vaso quebrado, que serve apenas para ser destruído.
Todos nós somos potes de barro rachados. Isso se já não estivermos quebrados e destruídos. No entanto, em sua misericórdia, Jesus vem para consertar seus potes quebrados, para nos fazer novamente úteis aos propósitos de Deus. Vivendo nossa vocação, servimos a Deus quando servimos uns aos outros. Ao compartilharmos a notícia do sacrifício de Jesus, o Espírito está agindo, consertando outros potes quebrados.
Oração: Senhor Jesus Cristo, na cruz você era como um pote quebrado, derramando o seu sangue para a nossa salvação. Conserte minha vida despedaçada, e aja em mim para cumprir seu propósito em minha vida. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 75

Corações derretidos

“O meu coração é como cera derretida” (Sl 22.14).

O pecado endurece nosso coração, transformando-o em pedra. Nunca veremos isso tão claramente como no caso dos inimigos de Jesus que, com frieza e indiferença, o maltrataram, ridicularizaram, insultaram e atormentaram em sua agonia. Nós temos o mesmo coração duro e frio quando vemos nosso próximo sofrendo e passando necessidade e não sentimos nenhuma piedade, nenhuma preocupação com a situação dele.
O coração sensível de Jesus, o íntimo de sua alma, derrete sob a ira de Deus. O mesmo coração sensível teve piedade e levou Jesus a purificar leprosos, curar o surdo, o cego, o mudo e o paralítico, expulsar demônios, e oferecer compaixão às multidões perdidas e sem rumo. Este coração que nunca se endureceu ou ficou insensível, agora sangra ao ser golpeado pela implacável ira de Deus por causa da dureza do nosso coração.
O coração de Jesus sofreu com seus amigos que o traíram, negaram e abandonaram. Ele teve de lidar com inimigos que o perseguiram a cada passo, com sumo sacerdotes e líderes judeus que queriam matá-lo, com um governador romano que o entregou à vontade deles, e com multidões que o insultaram e zombaram em sua agonia na cruz. Porém, mais do que qualquer outra coisa, seu coração estava machucado porque seu Pai havia virado as costas para ele e descontado sua fúria em seu Filho unigênito, o Cordeiro de Deus que estava tirando o pecado do mundo.
Ao ver um amor tão grande em ação, que coração não amolece? Ao ver seus pecados colocados sobre Jesus e ao ver a imensa agonia e o sofrimento que ele enfrentou, quem é que não é levado às lágrimas de arrependimento, agradecimento e fé por causa do imenso coração e sacrifício do nosso Salvador?
Oração: Senhor Jesus Cristo, você sacrificou o seu corpo, coração, mente e alma para conquistar a nossa salvação. Amoleça nossos corações, em arrependimento e fé. Amém.
Leia em sua Bíblia Ezequiel 11.14-21

Derramado

“...sou como água derramada no chão. Todos os meus ossos estão fora do lugar” (Sl 22.14).

Jesus está exausto. Ele passou a noite anterior em oração, implorando para seu Pai afastar o cálice, o sofrimento que estava por vir. Jesus não tinha medo da morte, mas ele lutou contra ser abandonado por seu Pai e ser chicoteado pela implacável ira divina pelos nossos pecados. Três horas depois, sereno e pronto, ele saiu do jardim. Mas estava esgotado fisicamente.
Aquele era apenas o começo do seu sofrimento. Depois de condená-lo, a alta corte dos judeus bateu nele, o esbofeteou e feriu. Os soldados de Pilatos o açoitaram brutalmente, colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça e, com uma vara, bateram repetidas vezes em sua cabeça. A pesada barra da cruz foi colocada em seus ombros ensanguentados, e ele foi forçado a carregá-la até o local da execução. Ele era um homem forte, um carpinteiro, mas os maus-tratos que ele sofreu por nossos pecados foram tão grandes que ele desabou sob tal peso. Fraco e exausto demais para carregá-la sozinho, os soldados romanos finalmente ordenaram que Simão de Cirene, que estava no meio da multidão, a carregasse pelo resto do caminho.
O Salmo 22 descreve magistralmente esta exaustão: “sou como água derramada no chão.”
E, em seguida, o rei Davi acrescenta um detalhe profético incrível: “Todos os meus ossos estão fora do lugar.” Nesta macabra forma de execução, o peso do corpo é sustentado pelos braços, colocando uma tensão enorme nas juntas dos braços e ombros. Esticado, em suplício. O que torna esta passagem tão marcante é o fato de que a crucificação era completamente desconhecida para o rei Davi, mesmo que ele a descreva com incríveis detalhes. E tais detalhes se tornarão ainda mais impressionantes nos próximos versículos.
Oração: Senhor Jesus Cristo, que sofrimentos você suportou para libertar-me dos meus pecados e da ira de Deus! Aceite minha sincera gratidão e meu louvor eternamente. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 102

O Rugido do Leão

“Como leões, abrem a boca, rugem e se atiram contra mim” (Sl 22.13).

Na devoção de ontem, Jesus comparou seus inimigos a animais: touros fortes, agressivos e ferozes. Agora ele os compara a outra aterrorizante fera selvagem: leões poderosos com suas bocas abertas, avançando sobre suas presas com rugidos altos e assustadores.
Há muito tempo os líderes judeus conspiravam para matar Jesus. Eles rugiram bem alto quando ameaçaram expulsar qualquer um da sinagoga que confessasse ser Jesus o Messias prometido (Jo 9.22). Quando Judas traiu Jesus eles entraram em ação. Eles prenderam, julgaram, condenaram e maltrataram Jesus. E sobrara apenas um homem no caminho deles: o governador romano Pôncio Pilatos.
Pilatos examinou Jesus na presença deles, e não encontrou evidência alguma que apoiasse as acusações contra ele. Ele iria libertar o Cristo, mas eles começaram a rugir. Eles ameaçaram e intimidaram Pilatos, pressionando-o a fazer a vontade deles: executar Jesus. Pilatos permaneceu firme no começo, afirmando a inocência de Jesus. Mas com amedrontadores rugidos de leões, suas barulhentas ameaças e clamores de “Crucifica-o! Crucifica-o!” venceram Pilatos que, por fim, afastou-se, lavou suas mãos de tudo aquilo, e ordenou a execução do Filho de Deus.
Jesus descreve seus inimigos como touros ou leões. Eles têm as características de animais selvagens, mas eles são muito humanos. Satanás, o grande arqui-inimigo de Jesus, está por trás deles. No início, o diabo agiu através de um animal, uma serpente, para destruir a humanidade (Gn 3). Dessa vez, para destruir o Salvador da humanidade, ele agiu através destas pessoas.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você ficou sozinho diante de pessoas perversas, e mesmo assim você clamou ao seu Pai que os perdoasse: “eles não sabem o que estão fazendo.” Perdoe-me por meus pecados e dê-me forças para permanecer firme e anunciar aos outros a sua maravilhosa salvação. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 109

Cercado por Touros

“Como touros, muitos inimigos me cercam; todos eles estão em volta de mim, como fortes touros da terra de Basã” (Sl 22.12).

Jesus olha para o rosto dos seus opressores, que são muitos e poderosos, como uma manada de touros cercando-o. Eles são touros fortes, do tipo que cresce nos ricos campos de Basã, uma região a nordeste de Gileade, a terra de Israel a leste do rio Jordão. Tais touros eram famosos por sua força, tamanho e ferocidade. E esta é uma descrição adequada para os chefes e anciãos religiosos: os homens que perseguiram Jesus até o matarem são ferozes, selvagens e violentos.
Que força incrível estes líderes poderiam ter sido se tivessem sido convertidos de seus pecados e confiado em Jesus como seu Salvador! Imagine se eles tivessem usado suas energias, sabedoria e influência para conduzir os judeus a seguir o poderoso Filho de Deus. Ao invés disso, eles o acusam. Durante a noite, dirigem um julgamento ilegal. Dão falso testemunho e, através de ameaças, forçam Pilatos a condenar um homem inocente. Como touros, eles se posicionam com seus chifres afiados e dizem a Pilatos: “Estamos cobrando e atacando alguém. Você quer que esse alguém seja Jesus, ou você?
Nós também encaramos inimigos fortes: “Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão” (Ef 6.12).
Sem dúvida, o maior inimigo de Jesus era Satanás, que estava por trás destes líderes judeus estimulando-os em seu caminho assassino. Mas através do seu inocente sofrimento e morte, Jesus esmagou a cabeça da serpente e nos libertou para sempre.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você enfrentou a violência do poder de Satanás e foi vitorioso. Proteja-nos de todos os nossos inimigos e leve-nos em segurança para nosso lar celestial. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 68.28-35

Abandonado

"Não te afastes de mim, pois o sofrimento está perto, e não há ninguém para me ajudar” (Sl 22.11).

Não parece que, às vezes, Deus está distante demais para ver seus problemas ou ouvir suas orações? Alguma vez você já se sentiu tentado a abandoná-lo? Satanás e os inimigos de Jesus tentaram abalar a confiança dele em seu Pai; eles tentaram fazer Jesus sentir-se abandonado: “Você confiou em Deus, o Senhor; então por que ele não o salva? Se ele gosta de você, por que não o ajuda?” (Sl 22.8).
Jesus carrega o pior dos problemas, mas para onde quer que ele olhasse, não poderia achar nenhuma ajuda neste mundo. Os líderes judeus o deveriam ter acolhido e honrado como Messias – mas eles o rejeitaram e forçaram Pilatos a sentenciá-lo à morte.
Ele poderia esperar a proteção do governador romano que o declarou inocente – mas ele o chicoteou e lavou as mãos em relação ao que fariam com ele.
Os soldados romanos deveriam tê-lo tratado com distanciamento profissional – mas eles concentraram nele seus abusos e zombarias cruéis.
Até as pessoas que só passavam por ali, o atacaram com insultos e zombarias pueris.
Seus amigos sumiram, abandonando-o, exceto João que, sozinho, permaneceu diante da cruz. Mas mesmo João nada poderia fazer para ajudá-lo.
Em serena confiança, Jesus volta-se para o único que o pode ajudar: “Não te afastes de mim, pois o sofrimento está perto, e não há ninguém para me ajudar.” Com seu Pai abandonando-o, Jesus estava realmente sozinho com nossos pecados, nossa culpa, e a esmagadora ira de Deus. Mas Jesus, persiste, expõe sua situação desesperadora ao seu Pai e clama por ajuda. “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7).
Oração: Senhor Jesus Cristo, como um belo hino diz: “quando a ajuda de outros falhar e o consolo fugir, ó, Socorro do desamparado, fica comigo”. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 62

Memórias de Infância


“No entanto, ó Deus, tu me trouxeste ao mundo quando nasci e, quando eu era uma criancinha, tu me guardaste. Desde o meu nascimento, fui entregue aos teus cuidados; desde que nasci, tu tens sido o meu Deus” (Sl 22.9-10).

Jesus tem sua dor e sofrimento compartilhados uma segunda vez. Agora é a vez de ouvir a resposta de Deus à sua oração e ganhar a firme confiança na fidelidade e amor de seu Pai.
Antes, Jesus foi consolado ao recordar-se da libertação concedida por seu Pai aos israelitas quando eles clamaram em sua aflição. “Os nossos antepassados puseram a sua confiança em ti; eles confiaram em ti, e tu os salvaste. Eles pediram ajuda e escaparam do perigo; confiaram em ti e não ficaram desiludidos” (Sl 22.4-5). Agora Jesus olha para o passado da sua própria vida e relembra o amável cuidado de seu Pai desde o início.
“Ó Deus, tu me trouxeste ao mundo quando nasci”. Jesus, miraculosamente concebido pelo Espírito Santo, teve, por obra do seu Pai, um nascimento seguro no primeiro Natal. O Pai providenciou uma manjedoura aquecida e seca, alimentou-o e atendeu a todas as suas necessidades. Quando o rei Herodes tentou matá-lo, o Pai enviou a José um anjo, em sonho, para orientá-lo a pegar o Cristo menino e Maria, e fugir para o Egito (Mt 2.13). Desde os primeiros dias de Jesus como ser humano, o Pai provou-se digno de confiança e cumpridor de suas promessas. Sem dúvida, também neste momento Deus, o Pai, não esquecerá dele e o libertará.
Como Jesus, nós podemos olhar para trás e ver o cuidado fiel de Deus em nossas vidas. E, assim, estar confiantes de que ele sempre satisfará as nossas necessidades e nos protegerá, especialmente porque Jesus pagou completamente o preço por nossos pecados em seu sofrimento e morte na cruz.
Oração: Senhor Jesus Cristo, obrigado por relembrar-me da fiel proteção e cuidado de seu Pai. Relembre-me de olhar para trás e ver a sua fidelidade em minha vida para que eu possa sempre viver em fé, confiança e paz. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 139

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Palavras proféticas

“Você confiou em Deus, o Senhor; então por que ele não o salva? Se ele gosta de você, por que não o ajuda?” (Sl 22.8)
Ontem nós vimos a multidão de judeus em uma zombaria infantil. Mas certamente podemos esperar uma resposta mais digna dos líderes judeus. Mas, no fim das contas, as zombarias deles podem ser mais sofisticadas, mas não são menos infantis. Eles instam Jesus a lamentar ao seu Pai, para que ele o livre dos seus sofrimentos: “Se ele gosta de você, por que não o ajuda?”
Eles riem, sabendo que Deus havia dito: “Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt 21.22-23 ARA). Para eles, Deus nunca permitiria um homem inocente ser crucificado. Então, Jesus dificilmente seria o Filho de Deus. Deus não poderia alegrar-se em um homem que ele amaldiçoou e abandonou.
Agora compare as palavras deles com aquelas escritas pelo profeta Davi: “Você confiou em Deus, o Senhor; então por que ele não o salva? Se ele gosta de você, por que não o ajuda?” Diante do crucificado, diziam: “Ele confiou em Deus e disse que era Filho de Deus. Vamos ver se Deus quer salvá-lo agora!” (Mt 27.43)
        É impressionante que as palavras que eles dizem correspondem tão claramente com esta profecia messiânica. As suas próprias impensadas zombarias testificam que Jesus é de fato o Messias que eles rejeitaram – assim como foi profetizado por Davi. E mesmo assim, ele tornou-se maldito ao ser crucificado para libertá-los, e a nós, da maldição de Deus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, obrigado por tornar-se maldito por mim, para que eu possa viver sob suas eternas bênçãos. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 37

Praça dos insultos

 “Todos os que me veem caçoam de mim, mostrando a língua e balançando a cabeça” (Sl 22.7).
      Ontem vimos como os inimigos reunidos diante da cruz de Jesus agiram como crianças em volta de um verme ferido. Hoje nós os vemos fazendo outras coisas de crianças: eles zombam, mostram a língua para ele e balançam suas cabeças. Notem como esta profecia é parecida com a descrição de Mateus: “Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam, dizendo assim: ‘Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo!’” (Mt 27.39-40).
      Nenhum de nós passou pela infância sem enfrentar alguma zombaria. Você certamente se lembra de quando uma criança usava as palavras da outra criança para feri-la, imitando a voz da própria vítima. E a maioria de nós consegue superar isto. Talvez seja por isso que é tão chocante ver a multidão de judeus, em zombaria, usando as próprias palavras de Jesus contra ele: “Você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo!”
      Estes judeus estão indo a Jerusalém para celebrar a festa judaica da Páscoa. Mas enquanto passam por ele em seu caminho para a cidade, ao invés de sentir pena ou compaixão por Jesus, eles fazem caretas mostrando a língua para o Senhor. Como crianças cruéis, eles imitam zombeteiramente as inevitáveis expressões de dor de Jesus, enquanto seu corpo é torturado. Seus lábios cospem desprezo, e em seguida abrem sua bocas, línguas para fora, em repugnância a ele. Eles balançam suas cabeças de um lado para o outro, duvidando que Jesus esteja em sã consciência ao clamar ser o Filho de Deus, o Rei dos judeus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você suportou tais zombarias e crueldades tão imaturas para nos salvar dos nossos pecados. Obrigado por conquistar nosso perdão completo e gratuito. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 89.38-52

Desprezado e zombado

“Todos zombam de mim e me desprezam” (Sl 22.6).
          Os inimigos de Jesus ficam ao redor da cruz como crianças cruéis que pisaram em um verme e agora riem enquanto assistem ele se contorcer e retorcer em dor.
         Os soldados romanos que o vigiam, tratam-no com desonra e desprezo. Eles o despiram e o açoitaram, coroaram-no com espinhos, ridicularizaram e zombaram dele por alegar ser o Rei dos judeus. Eles o forçaram a carregar sua cruz e, nela, pregaram seus pés e mãos. Eles zombam dele na cruz, oferecendo vinho amargo, e dizendo: “Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!” (Lucas 23.36-37).
         Não surpreende o fato de os romanos escarnecerem dele. Mas, o seu próprio povo?! Eles não deveriam reconhecê-lo como seu Deus, seu Messias? Não. Eles o desprezaram. Meses antes os seus vizinhos em Nazaré, cidade em que crescera, tentaram jogá-lo de cima de um monte para matá-lo (Lc 4.28-30). Depois, judeus em Jerusalém tentaram apedrejá-lo (Jo 8.59). Há algumas horas apenas, seu próprio Grande Sacerdote, Caifás, deu falso testemunho contra ele. E então, quando ele foi posto diante de Pôncio Pilatos, Caifás fez o papel de promotor para pressionar o governador romano a condená-lo à morte.
          Quando eles finalmente conseguiram o que queriam, e Jesus estava pendurado na cruz, talvez eles tivessem a decência de deixá-lo em paz. Mas não, eles continuaram zombando e dizendo: “Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu!” (Lc 23.35).
          Ele não pode salvar a si mesmo. Ele está sangrando e morrendo na cruz para salvar a eles, e a nós também.
Oração: Senhor Jesus Cristo, enquanto os romanos e judeus estavam diante de você, zombando e ridicularizando, você estava derramando seu precioso sangue para pagar pelos pecados deles. Perdoe meus pecados e fortaleça minha fé em você. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 119.137-144

Um pobre verme

“Eu não sou mais um ser humano; sou um verme. Todos zombam de mim e me desprezam” (Sl 22.6).
O Salmo 22 é uma oração fascinante. Em sua oração, nosso Senhor Jesus Cristo mantém uma alternância. Primeiro, ele compartilha seus problemas com Deus. Em seguida, ele ouve como Deus fala a ele através da sua palavra, a Bíblia. Primeiro, Jesus falou sobre ser abandonado e sobre Deus não o ouvir; e, em seguida, ele relembra as vezes em que Deus fielmente libertou o povo de Israel que, ao precisar, clamava a ele. Agora, Jesus volta a compartilhar sua dor e sofrimentos com seu Deus.
Nestes versículos nós vemos a incrível exatidão deste salmo, ao revelar, detalhe após detalhe, a crucificação de Jesus; começando com Jesus chamando a si mesmo de verme, e não ser humano. Se estivesse diante de uma pessoa pendurada em uma cruz, você pensaria nela como um verme se contorcendo e retorcendo em dor. A vítima crucificada se contorce e vira seu corpo procurando algum alívio da sua extrema agonia.
A profecia, no entanto, vai além dos sofrimentos físicos de Jesus. Ela fala sobre o que seus inimigos pensam sobre ele. Eles recusam-se a tratá-lo com o mínimo de decência e dignidade que qualquer ser humano merece. E, ao invés disso, trataram-no como se ele fosse um verme desprezível a ser esmagado sob seus pés.
Quando o poderoso Filho de Deus tornou-se homem, ele já estava se deixando humilhar grandemente. Mas, quando ele se rendeu para ser preso no jardim do Getsêmani, ele se rebaixou ainda mais, expondo a si mesmo à zombaria, ao desprezo, ao tormento, à tortura, e até mesmo à crucificação.
Ele humilhou-se em amorosa obediência à vontade de seu Pai, pela preocupação eterna pela sua e minha salvação.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você é Senhor e Deus de tudo. Mesmo assim, você se humilhou, como se fosse um verme, nem mesmo um ser humano. Receba minha humilde gratidão e louvor. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 69

Confiança que nunca traz desilusão

“Eles te pediram ajuda e escaparam do perigo; confiaram em ti e não ficaram desiludidos” (Sl 22.5).
A imensa ira de Deus pelos nossos pecados cai sobre Jesus quando ele é pendurado na cruz. Embora seu Pai o tenha abandonado, o autor do livro aos Hebreus nos lembra: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7). Jesus apega-se firmemente em seu Pai, confiando nele para o resgatar e libertar da morte e do inferno.
Mas quando tudo o que vê é a ira de seu Pai, como ele pode continuar confiando? Ele lembra da experiência dos seus antepassados judeus. Repetidamente, por causa de seus pecados, eles passavam por grandes aflições e problemas. Então, em meio ao sofrimento, eles reconheciam seus pecados, voltavam-se para Deus e clamavam a ele. E, sempre de novo, Deus ouvia suas orações, tinha compaixão deles, perdoava e os resgatava fielmente. Eles confiavam na libertação de Deus e esta confiança não virava desilusão: Deus agia e os libertava.
Embora Jesus não tenha cometido pecados, ele está em tormentos terríveis porque carrega todos os nossos pecados. Mas ele conhece seu Pai. Assim que o pagamento estiver completado, Jesus entregará seu espírito e Deus dará a ele descanso e paz em sua presença.
Quando nós encaramos tempos de aflições e dores, podemos recorrer ao nosso Pai celestial por causa de Jesus. Assim, descansamos na certeza inabalável de que nossa confiança em nosso Pai celestial não será desiludida.
Oração: Senhor Jesus Cristo, ajude-me a, em fé, agarrar-me a você, assim como você manteve-se fiel a seu Pai durante os seus terríveis tormentos. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 106

Eles confiaram e Ele salvou

“Os nossos antepassados puseram a sua confiança em ti; eles confiaram em ti, e tu os salvaste” (Sl 22.4).
Em meio à injustiça e sofrendo horrivelmente pelos pecados que ele nunca cometeu, Jesus reconhece a santidade de Deus, seu Pai, e a justiça do seu veredito. Jesus sabe que é somente através dos seus sofrimentos que Deus pode perdoar nossos pecados e nossa rebeldia. Jesus tomou voluntariamente este fardo sobre si para que, através do seu sofrimento, a santidade de Deus pudesse ser satisfeita. Assim que, em seu amor e misericórdia, ele pudesse salvar a nós, pecadores indignos.
Agora, cercado pelos tormentos do inferno, Jesus relembra a fidelidade de seu Pai. Por todo o Antigo Testamento, o povo de Deus, Israel, encontrou-se em situações terríveis. Eles sabiam que não podiam colocar sua confiança em suas próprias forças, nem em seus amigos, nem em suas posses e nem em seu poder militar. Somente Deus poderia salvá-los. Apenas ele poderia libertá-los. Eles clamavam a ele dia e noite, confiando em sua libertação. E Deus, sempre de novo, os ajudava.
Jesus também busca aquela libertação. Ele deseja que a ira de Deus termine, que seu furor se acalme, para que as angústias do inferno acabem. Como seus antepassados, Jesus confia em seu Deus para libertá-lo e levá-lo para casa, o paraíso.
O que fazer quando você está no limite da razão? Quando parece que Deus abandonou e desamparou você? Lembre-se de Jesus Cristo. Confie que o sacrifício dele foi suficiente, que satisfez perfeitamente a ira de Deus pelos seus pecados, e conquistou seu perdão total e gratuito. Coloque sua confiança no amor e na misericórdia de seu Pai, sabendo que ele nunca desamparará você.
Oração: Senhor Jesus Cristo, dê-me confiança inabalável em seu cuidado e proteção, e na libertação que me dá de todos os meus problemas. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 105

Você é santo, sempre

“Tu, porém, és santo e, sentado no teu trono, recebes os louvores do povo de Israel” (Sl 22.3).
Jesus está sofrendo muito por causa das pessoas ao seu redor: a zombaria e desprezo da multidão, de um dos criminosos, dos líderes religiosos judeus, e os insultos dos soldados romanos. Em seu lugar, nós provavelmente os estaríamos atacando, retrucando. Porém, atacaríamos não somente a eles. Afinal, a maior dor que ele sente vem do seu próprio Pai, que fez cair sobre ele os pecados do mundo e descontou sua impetuosa ira em Jesus. Mas Jesus suplica pelo perdão deles e voltando-se para seu Pai, declara: “Tu, porém, és santo”.
O sofrimento de Jesus não tem nada de justo e correto. Durante toda a sua vida terrena ele foi perfeito em pensamentos, palavras e ações. Ele amou a Deus de todo coração, alma, mente e força. Ele amou seu próximo como a si mesmo. Nós, entretanto, certamente falhamos nisso tudo e merecemos este castigo.
Mas Jesus, puro e inocente, jaz sob a esmagadora carga de nossos pecados e da ira de Deus. No entanto, Jesus não vê falha alguma em seu Pai por causa disto. Deus é santo, completamente correto e fiel em tudo o que ele faz, sem sequer um erro ou pecado. Esta é a razão pela qual Deus é Rei sobre Israel e, com justiça, é louvado.
Nós também passamos por momentos de intensas provações e lutas em nossa vida. Mas mesmo nos dias mais sombrios, Deus é puro, amoroso e santo. Ele não é a causa do nosso sofrimento e nem se alegra ao nos ver sofrer. Embora o mundo possa nos entristecer com sofrimentos e aflições, Deus pode usar estas circunstâncias para nos aproximar mais dele, de maneira que, através da fé, nos apeguemos somente a ele.
Oração: Senhor Jesus Cristo, dê-me fé para ver a santidade do meu Deus e, mesmo em meio ao sofrimento, que eu lhe dê louvores. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 80

Dia e noite

“Meu Deus, durante o dia eu te chamo, mas tu não respondes. Eu te chamo de noite, mas não consigo descansar” (Sl 22.2 ).
Jesus foi crucificado por volta das nove horas da manhã. Ele fala três vezes, e muito pouco, naquelas horas iniciais do dia. Na maior parte do tempo, na cruz, ele permanece em silêncio. No entanto, mesmo no seu silêncio ele clama ao Pai por meio de seus gemidos e lágrimas. Três horas depois, o sol para de brilhar, e o mundo está mergulhado em uma noite anormal. Esmagado pela carga de nossos pecados e sob a terrível ira do nosso Deus, este tempo deve ter parecido uma eternidade para Jesus. Na escuridão não natural, seus gemidos clamam aos céus. Mas seu Pai não lhe dá descanso ou alívio...  Somente as dores amargas do inferno que o golpeiam.
Às vezes, doença ou dor, problemas e medos, culpa ou tormento se agarram a nós. Tentamos de tudo, mas não conseguimos escapar da dor, noite ou dia. Rogamos a Deus que nos dê alívio e socorro, mas só notamos pouca ou nenhuma mudança, seja dia, seja noite.
Talvez, no dia de hoje, você esteja passando por momentos assim.
Nestes momentos Jesus nos encoraja a seguir o seu exemplo: que clamemos dia e noite. Ele promete: "Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa” (Lc 18.7-8).
Muito em breve Jesus completará seu pagamento por nossos pecados. Seu sofrimento cessará e ele estará para sempre no paraíso. Assim também, Deus logo vai aliviar o seu fardo, e dar a você momentos de descanso e paz. Nesse meio tempo, clame a ele com fé.
Oração: Senhor Jesus Cristo, em sua dor e agonia indescritíveis, você, na cruz, clamou a seu Pai. Dê-me a sua graça para que eu continue orando dia e noite. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 88

Orações não respondidas

“Por que ficas tão longe? Por que não escutas quando grito pedindo socorro? (Sl 22.1)
Na cruz, Jesus cita o início do Salmo 22: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" Cada um dos versículos do Salmo 22 é composto de dísticos: duas frases ligadas entre si para tornar o significado mais claro e eficaz. A primeira frase, dita por Jesus (descrita na devoção de ontem) fala de ser afastado, abandonado e desamparado pelo Pai por causa dos nossos pecados. No entanto, ao mesmo tempo, revela Jesus, em fé, agarrando-se firmemente a seu Pai: "Meu Deus, meu Deus". A segunda frase do dístico, não dita por Jesus, descreve o abandono: “Por que ficas tão longe? Por que não escutas quando grito pedindo socorro?”
Jesus, por horas, geme de dor na cruz. E, como as palavras de uma oração, aqueles gemidos amargos sobem continuamente ao trono do seu Pai. Mas essas orações silenciosas ficaram sem respostas. A dor e o tormento continuaram. De costas para o Filho, o Pai ignora seu gemido, recusando-se a intervir e acabar com as dores angustiantes.
Na vida, muitas vezes nos encontramos sob pesados ​​fardos, clamando a Deus através de gemidos e lágrimas. No entanto, não obtemos o alívio que tão desesperadamente procuramos. Deus parece distante, muito longe. Ele parece não se importar, ou parece que ele está com raiva de nós pelos pecados que cometemos e pelas vezes em que temos sido infiéis. Mas isso é apenas o que parece para nós. Deus removeu todos os nossos pecados e os pôs sobre Jesus em nosso lugar. Jesus foi realmente desamparado e abandonado para que o nosso Pai nunca tenha de fazer isso conosco. Nossos pecados são perdoados por causa de Jesus. Graças sejam dadas a Deus pela obra do Espírito Santo em nos levar ao arrependimento e à fé.
Oração: Senhor Jesus Cristo, às vezes nós o chamamos para nos salvar, para ouvir as palavras de nossos lamentos, e você parece muito distante. Lembre-nos que você é o nosso socorro sempre presente nos momentos de dificuldade. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 8.5-13

O grito do abandonado

Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto: - “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus por que me abandonaste?” (Mt 27.46 ).
Por três angustiantes horas, Jesus permanece na escuridão, sem qualquer consolo, qualquer esperança. Por tomar sobre si os nossos pecados, Jesus é agredido e assolado pelos golpes da ira divina liberada por seu Pai. Ao aproximarem-se as três horas da tarde, Jesus levanta a voz em um grito de cortar o coração: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Pela primeira vez em sua vida, Jesus não se dirige a Deus como seu Pai. Por carregar nossos pecados, ele foi separado e deserdado. Em seu lugar, muitos de nós daríamos as costas a Deus. Mas Jesus, não. Ele sabe que somente o Deus de Israel pode salvá-lo deste tormento, desta morte interminável. Com o uso de uma única letra em aramaico, traduzida em português como "meu", Jesus se apega a seu Deus com uma fé que não se abalará, que não vai cambalear mesmo sendo ele esmagado sob a implacável justiça do Todo-Poderoso. "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Para os judeus que estão ao redor de Jesus, estas palavras são familiares. Eles reconhecem o versículo que inicia o Salmo 22. Embora Jesus fale apenas a primeira metade do primeiro versículo, o restante do salmo ecoa pelo silêncio que se segue.
Nos próximos dias estudaremos todo o salmo e veremos, cada vez mais claramente, a profundidade do sacrifício de amor do Cristo por nós, e da fé e devoção que o mantiveram buscando seu Deus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, para salvar a mim e a todos os povos, você foi abandonado por seu Pai, e sofreu o castigo por todos os nossos pecados. Aumente minha gratidão por seu tremendo sacrifício e minha confiança em sua vitória completa. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 22

Trevas

“Mais ou menos ao meio-dia o sol parou de brilhar, e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde” (Lc 23.44).
         Três longas e terríveis horas se passaram desde que Jesus havia sido crucificado. Em torno do meio-dia, uma mudança dramática acontece. De repente, Jesus, os criminosos, os guardas romanos, os líderes judeus e a multidão, são lançados em uma escuridão anormal e estranha. O sol parou de brilhar.
         Jesus já havia falado sobre esta escuridão… Um dia, pediram a ele que curasse o servo de um centurião romano. Mostrando o contraste entre a fé deste não judeu e a descrença e desconfiança que muitos conterrâneos judeus tinham dele, Jesus alertou a multidão: “Muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó. Mas as pessoas que deviam estar no Reino serão jogadas fora, na escuridão. Ali vão chorar e ranger os dentes de desespero”.
         Agora, esta escuridão profunda envolve Jesus. Embora ele tenha sido absolutamente infalível e perfeito durante toda a vida, e não tenha cometido crime algum, grande ou pequeno, ele é arrancado da glória do céu. O Senhor colocou sobre ele a iniquidade, o pecado, e a culpa de todos nós.
         Nós é quem merecemos esta escuridão por causa da nossa desobediência à vontade perfeita de Deus. Nós deveríamos ser algemados à eterna noite do inferno para sofrer uma agonia excruciante e interminável. Mas o nosso Rei sofre através da escuridão da cruz para que nós possamos ser perdoados e herdemos sua morada gloriosa no céu.
         Afastado de qualquer consolo da luz, nosso salvador Jesus Cristo carrega o peso do furioso julgamento dos pecados do mundo, feito por seu Pai.
Oração: Senhor Jesus, quem pode sondar as profundezas do seu amor, ao tomar o nosso lugar sob a ira do seu Pai, sendo abandonado e punido por nós? Obrigado pela graciosa salvação. Aceite nosso agradecido louvor, adoração e culto. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 8.5-13

Uma mãe desolada

“Este é o seu filho… Esta é a sua mãe!” (Jo 19.26-27).
     Ao suportar o castigo que nós merecemos, Jesus é esmagado pelo imenso fardo dos pecados do mundo. Sob essa dor, pesar e tristeza insuportáveis, Jesus tem todos os motivos para parar de prestar atenção aos cruéis inimigos que estão à sua volta e fechar-se. Mas, em vez disso, seus olhos examinam a multidão hostil, suplicando ao seu Pai que os perdoe, pois “eles não sabem o que estão fazendo.” Ele oferece perdão e a promessa do paraíso ao criminoso arrependido que está ao seu lado.
    Agora ele examina a multidão novamente e seus olhos veem duas figuras em pé diante dele, tristes e em choque. Uma é sua mãe Maria, com seu coração perfurado pela espada da mágoa e tristeza (veja Lucas 2.35). Quem cuidaria dela depois de ele ter cumprido sua missão na terra e voltado para o céu?
    O marido de Maria, José, já havia morrido. Se não, ele teria se responsabilizado por Maria, e Jesus não teria a responsabilidade de providenciar alguém para cuidar dela depois de sua morte. Jesus poderia confiá-la a um dos seus quatro irmãos, ou às irmãs, cujo número desconhecemos (veja Mateus 13.55). Vários deles se tornariam proeminentes líderes na igreja, mas até aquele momento nenhum deles acreditava que ele era o Cristo e Salvador prometido (veja João 7.5).
    Ele olha para a segunda figura: o único dos doze discípulos que tem coragem de estar ao lado de Maria aos pés da cruz. Ele entrega sua mãe ao cuidados dele. Quem melhor do que o seu mais próximo e leal discípulo João para tal tarefa? E a partir desse momento João amorosamente a leva para sua própria casa e fielmente toma conta dela pelo resto da sua vida.
Oração: Senhor Jesus, em meio ao seu amargo sofrimento e agonizante morte você amou sua mãe o suficiente para oferecer João para cuidar dela. Mova-nos em alegre ação de graças pela salvação e para cuidarmos e amarmos uns aos outros. Amém. 
Leia em sua Bíblia João 19.25-27

Mudança de mente

“Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!” (Lc 23.42).
Enquanto Jesus estava pendurado na cruz impiedosa, risos cruéis, deboche e zombaria eram lançados contra ele de todos os lados: das multidões, dos líderes judeus, dos soldados romanos e até dos criminosos pendurados à sua esquerda e direita. Um dos criminosos gritou “Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!”
Esta provocação traz uma resposta surpreendente, uma voz solitária manifestando-se em defesa de Jesus. “Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.”
O que transformou este criminoso condenado de zombador em defensor? Será que ele percebeu que não sairia vivo da cruz, mas que em algumas horas estaria diante de Deus, seu juiz? Foi a nobre e calma oração de Jesus “Pai, perdoa esta gente”, que mudou sua mente? Uma coisa é certa: o Espírito Santo o convenceu de sua culpa e deu a ele fé de que somente Jesus, o Filho inocente de Deus, pode salvá-lo dos eternos tormentos do inferno.
Através dos olhos da fé o criminoso vislumbra a coroa de espinhos ensanguentada e vê o Rei dos reis, o Salvador do mundo. Voltando-se para Jesus, ele suplica: “Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!”
Nosso Senhor responde: “Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso”. Em meio aos seus amargos sofrimentos, Jesus recebe a confirmação de que seu sacrifício de sangue não é em vão. Este criminoso arrependido é apenas um entre as incontáveis multidões que se arrependerão dos seus pecados, crerão nele, e passarão a eternidade com ele no paraíso.
Oração:Senhor Jesus, obrigado por garantir o seu gracioso perdão ao criminoso arrependido, e a mim. E também por nos prometer a vida eterna com você no paraíso. Amém.
Leia em sua Bíblia Lucas 23.39-43

Pai, perdoa esta gente!

“Então Jesus disse: "- Pai, perdoa essa gente! Eles não sabem o que estão fazendo"" (Lc 23.34).
Em agonia, Jesus olha para os soldados romanos que brutalmente o açoitaram, o coroaram com espinhos, cuspiram nele, e zombaram dele como rei. Eles não percebem que, na cruz, pregaram o seu Deus e Criador.
Ele olha para a multidão de judeus que o havia aclamado como Messias quando, no domingo, ele entrou em Jerusalém. Agora, indo para a cidade, eles o ridicularizam como se fosse uma fraude e um impostor. Eles não têm ideia de que estão zombando do Filho único de Deus, seu Salvador prometido e Rei.
Ele olha para os líderes judeus que veementemente se opuseram a ele em todo o seu ministério, que o perseguiram a cada passo, torcendo e distorcendo seus ensinamentos. Eles o condenaram à morte, e, em seguida, pressionaram o governador romano a crucificá-lo. Eles não sabem que levaram à morte o seu Principal Sacerdote. Ele olha para os criminosos que, pendurados ao seu lado, queixam-se a ele em sua dor e raiva. Neste momento, nenhum deles está ciente que estão rejeitando o seu Rei, o Filho inocente de Deus.
Ele olha para você e eu, que tão rapidamente esquecemos o preço que ele pagou pelos nossos pecados e que, repetidamente o ofendemos com nossos pensamentos e desejos, e prejudicamos o nosso próximo com nossas palavras e ações.
Ele pensa em tudo o que nós merecemos pelo que temos feito. No entanto, ao invés de buscar vingança, Jesus ora: "Pai, perdoa essa gente! Eles não sabem o que estão fazendo". Já houve oração mais graciosa? Já houve um pedido mais difícil de se fazer? Jesus sabe que só há uma maneira de seu santo Pai poder desviar sua ira abrasadora de nós: lançando-a sobre ele.
Oração: Jesus, meu Salvador, você tem todo o direito de atacar-me por meus pecados. Obrigado por ter tomado sobre si a minha culpa, sofrendo e morrendo em meu lugar. Amém.
Leia em sua Bíblia Lucas 23.32-38

Mais Cortante Que Faca

“Os que passavam por ali caçoavam dele, balançando a cabeça e o insultavam, dizendo assim: - Ei, você que disse que era capaz de destruir o templo e tornar a reconstruí-lo em três dias... Salve-se!” (Mt 27.39-40)
A dor física que Jesus enfrenta na crucificação é inimaginável e certamente é agravada pelo desprezo e escárnio que recebe de todos os lados. Por causa do seu amor ilimitado por essas mesmas pessoas, ele deixou seu trono no céu e se tornou humano. Com profunda compaixão ele toma o lugar delas sofrendo a ira do Pai para perdoar os seus pecados. Sacrifica-se por amor, mas o seu próprio povo lança sobre ele desonra e insulto.
Multidões de judeus estão indo à cidade para celebrar a Páscoa. Eles passam pela cruz, balançando suas cabeças e expressam seu desprezo por ele. Os líderes religiosos judeus que o condenaram, deixam de lado qualquer vestígio de honra e decoro, e, frente a ele, zombam de seu nome, Jesus, que significa "O Senhor salva". Eles exclamam: "Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo!" Até mesmo os dois criminosos, em sua dor e miséria, o insultam.
Quando criança, eu usava uma rima para me proteger dos valentões: “Paus e pedras podem meus ossos quebrar, mas palavras nunca podem me machucar." Mas as palavras, risos e a ridicularizarão cortavam mais fundo do que qualquer faca. O riso e zombaria tornavam o corte mais profundo.
Quanto mais você ama e se preocupa com as pessoas, mais machuca quando elas se levantam contra você. Quando você está sacrificando a si mesmo por alguém que zomba e ridiculariza você por isso, a ferida é mais dolorida. Esta é a dor emocional que Jesus enfrenta na cruz, ao pagar o preço final pelos meus e os seus pecados.
Oração: Jesus Cristo, meu Salvador e Senhor, você buscou absolvição e perdão para aqueles que o pregaram na cruz, que desdenharam e ridicularizaram você. Perdoe os nossos pecados e encha nosso coração com fé e gratidão a você, e com sincero amor uns pelo outros. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 27.38-45