“Tu me deixaste como morto no chão” (Sl 22.15).
Um pote de barro cai no chão e se quebra. A água, preciosa, derrama-se em todas as direções, infiltra-se na terra e desaparece, deixando para trás apenas os cacos. Com esta imagem o rei Davi profetiza a crucificação do seu descendente mais importante: o Senhor Jesus Cristo. Nós vemos, através de suas feridas, a vida de Jesus derramar-se e desaparecer na terra sob a cruz.
Quando Deus colocou Adão no jardim do Éden, ele o advertiu veementemente que não comesse a fruta da árvore do conhecimento do bem e do mal, dizendo: “pois, no dia em que você a comer, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). Quando Adão e Eva comeram aquela fruta, Deus pronunciou a punição deles, e a nossa: “Terá de trabalhar no pesado e suar para fazer com que a terra produza algum alimento; isso até que você volte para a terra, pois dela você foi formado. Você foi feito de terra e vai virar terra outra vez” (Gn 3.19).
Por causa da nossa natureza pecaminosa, nós perdemos a vida. Nós também devemos morrer e ter o corpo enterrado na terra para voltar ao pó, de onde veio. Mas Deus providenciou um sacrifício substitutivo: o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo. Jesus colocou sua vida no pó. Seu corpo sem vida, o pote em cacos, foi enterrado em um túmulo emprestado. Mas três dias depois, ele ressuscitou, em vitória triunfante. Porque ele vive para sempre, todos aqueles que confiam nele viverão para sempre com ele. Um dia morreremos, seremos enterrados e voltaremos ao pó (a não ser que Jesus retorne antes). Mas Jesus voltará em glória para levantar nosso corpo imperfeito e torná-lo glorioso como o seu próprio corpo.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você levou sobre si a punição por meu pecado, sendo colocado no chão da morte para que eu viva em sua presença para sempre. Receba o meu agradecimento e louvor agora e para sempre. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 44
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