“E rasgam as minhas mãos e os meus pés” (Sl 22.16).
Em seu tempo, o rei Davi não sabia nada sobre crucificação, mas ele a profetizou em detalhes precisos no Salmo 22. Na devoção de ontem, ele comparou os inimigos de Jesus a uma matilha de cães selvagens, cercando sua presa, nos dando uma vívida imagem da crucificação de Jesus. Suas mãos e pés são perfurados quando os soldados romanos o pregam na cruz. Seus inimigos o cercam para o insultar e ridicularizar, como se estivessem latindo bem alto para ele. Assim, não causa surpresa o grito do crucificado: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Além dos relatos dos evangelhos sobre Jesus ser pregado na cruz, outros dois lugares na Escritura mencionam nosso Salvador sendo traspassado, atravessado. A primeira é do profeta Zacarias: “Naquele dia, espalharei o espírito de bondade e de oração sobre os descendentes de Davi e sobre os outros moradores de Jerusalém. Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança e chorarão a sua morte como quem chora a morte do filho único. Chorarão amargamente, como quem chora a morte do filho mais velho” (Zc 12.10).
O último livro do Novo Testamento, o Apocalipse, inclui estas palavras em seu primeiro capítulo: “Olhem! Ele vem com as nuvens! Todos o verão, até mesmo os que o atravessaram com a lança. Todos os povos do mundo chorarão por causa dele. Certamente será assim. Amém!” (Ap 1.7).
Hoje é o dia de reconhecer que foram os nossos pecados que o levaram à cruz, que foi a nossa maldição que ele tomou sobre si. Hoje é o dia para chorar e lamentar pela forma como contribuímos para seus sofrimentos. Hoje é o dia de confiar nele e nos alegrar porque ele voluntariamente se humilhou e suportou tanto sofrimento para nos salvar da morte eterna.
Oração: Senhor Jesus Cristo, de fato os nossos pecados são graves. Obrigado por, por causa destes pecados, sofrer o terrível castigo para salvar a todos nós. Amém.
Leia em sua Bíblia Zacarias 12.1-13.1
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