segunda-feira, 28 de abril de 2014

Palavras proféticas

“Você confiou em Deus, o Senhor; então por que ele não o salva? Se ele gosta de você, por que não o ajuda?” (Sl 22.8)
Ontem nós vimos a multidão de judeus em uma zombaria infantil. Mas certamente podemos esperar uma resposta mais digna dos líderes judeus. Mas, no fim das contas, as zombarias deles podem ser mais sofisticadas, mas não são menos infantis. Eles instam Jesus a lamentar ao seu Pai, para que ele o livre dos seus sofrimentos: “Se ele gosta de você, por que não o ajuda?”
Eles riem, sabendo que Deus havia dito: “Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt 21.22-23 ARA). Para eles, Deus nunca permitiria um homem inocente ser crucificado. Então, Jesus dificilmente seria o Filho de Deus. Deus não poderia alegrar-se em um homem que ele amaldiçoou e abandonou.
Agora compare as palavras deles com aquelas escritas pelo profeta Davi: “Você confiou em Deus, o Senhor; então por que ele não o salva? Se ele gosta de você, por que não o ajuda?” Diante do crucificado, diziam: “Ele confiou em Deus e disse que era Filho de Deus. Vamos ver se Deus quer salvá-lo agora!” (Mt 27.43)
        É impressionante que as palavras que eles dizem correspondem tão claramente com esta profecia messiânica. As suas próprias impensadas zombarias testificam que Jesus é de fato o Messias que eles rejeitaram – assim como foi profetizado por Davi. E mesmo assim, ele tornou-se maldito ao ser crucificado para libertá-los, e a nós, da maldição de Deus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, obrigado por tornar-se maldito por mim, para que eu possa viver sob suas eternas bênçãos. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 37

Praça dos insultos

 “Todos os que me veem caçoam de mim, mostrando a língua e balançando a cabeça” (Sl 22.7).
      Ontem vimos como os inimigos reunidos diante da cruz de Jesus agiram como crianças em volta de um verme ferido. Hoje nós os vemos fazendo outras coisas de crianças: eles zombam, mostram a língua para ele e balançam suas cabeças. Notem como esta profecia é parecida com a descrição de Mateus: “Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam, dizendo assim: ‘Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo!’” (Mt 27.39-40).
      Nenhum de nós passou pela infância sem enfrentar alguma zombaria. Você certamente se lembra de quando uma criança usava as palavras da outra criança para feri-la, imitando a voz da própria vítima. E a maioria de nós consegue superar isto. Talvez seja por isso que é tão chocante ver a multidão de judeus, em zombaria, usando as próprias palavras de Jesus contra ele: “Você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo!”
      Estes judeus estão indo a Jerusalém para celebrar a festa judaica da Páscoa. Mas enquanto passam por ele em seu caminho para a cidade, ao invés de sentir pena ou compaixão por Jesus, eles fazem caretas mostrando a língua para o Senhor. Como crianças cruéis, eles imitam zombeteiramente as inevitáveis expressões de dor de Jesus, enquanto seu corpo é torturado. Seus lábios cospem desprezo, e em seguida abrem sua bocas, línguas para fora, em repugnância a ele. Eles balançam suas cabeças de um lado para o outro, duvidando que Jesus esteja em sã consciência ao clamar ser o Filho de Deus, o Rei dos judeus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você suportou tais zombarias e crueldades tão imaturas para nos salvar dos nossos pecados. Obrigado por conquistar nosso perdão completo e gratuito. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 89.38-52

Desprezado e zombado

“Todos zombam de mim e me desprezam” (Sl 22.6).
          Os inimigos de Jesus ficam ao redor da cruz como crianças cruéis que pisaram em um verme e agora riem enquanto assistem ele se contorcer e retorcer em dor.
         Os soldados romanos que o vigiam, tratam-no com desonra e desprezo. Eles o despiram e o açoitaram, coroaram-no com espinhos, ridicularizaram e zombaram dele por alegar ser o Rei dos judeus. Eles o forçaram a carregar sua cruz e, nela, pregaram seus pés e mãos. Eles zombam dele na cruz, oferecendo vinho amargo, e dizendo: “Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!” (Lucas 23.36-37).
         Não surpreende o fato de os romanos escarnecerem dele. Mas, o seu próprio povo?! Eles não deveriam reconhecê-lo como seu Deus, seu Messias? Não. Eles o desprezaram. Meses antes os seus vizinhos em Nazaré, cidade em que crescera, tentaram jogá-lo de cima de um monte para matá-lo (Lc 4.28-30). Depois, judeus em Jerusalém tentaram apedrejá-lo (Jo 8.59). Há algumas horas apenas, seu próprio Grande Sacerdote, Caifás, deu falso testemunho contra ele. E então, quando ele foi posto diante de Pôncio Pilatos, Caifás fez o papel de promotor para pressionar o governador romano a condená-lo à morte.
          Quando eles finalmente conseguiram o que queriam, e Jesus estava pendurado na cruz, talvez eles tivessem a decência de deixá-lo em paz. Mas não, eles continuaram zombando e dizendo: “Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu!” (Lc 23.35).
          Ele não pode salvar a si mesmo. Ele está sangrando e morrendo na cruz para salvar a eles, e a nós também.
Oração: Senhor Jesus Cristo, enquanto os romanos e judeus estavam diante de você, zombando e ridicularizando, você estava derramando seu precioso sangue para pagar pelos pecados deles. Perdoe meus pecados e fortaleça minha fé em você. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 119.137-144

Um pobre verme

“Eu não sou mais um ser humano; sou um verme. Todos zombam de mim e me desprezam” (Sl 22.6).
O Salmo 22 é uma oração fascinante. Em sua oração, nosso Senhor Jesus Cristo mantém uma alternância. Primeiro, ele compartilha seus problemas com Deus. Em seguida, ele ouve como Deus fala a ele através da sua palavra, a Bíblia. Primeiro, Jesus falou sobre ser abandonado e sobre Deus não o ouvir; e, em seguida, ele relembra as vezes em que Deus fielmente libertou o povo de Israel que, ao precisar, clamava a ele. Agora, Jesus volta a compartilhar sua dor e sofrimentos com seu Deus.
Nestes versículos nós vemos a incrível exatidão deste salmo, ao revelar, detalhe após detalhe, a crucificação de Jesus; começando com Jesus chamando a si mesmo de verme, e não ser humano. Se estivesse diante de uma pessoa pendurada em uma cruz, você pensaria nela como um verme se contorcendo e retorcendo em dor. A vítima crucificada se contorce e vira seu corpo procurando algum alívio da sua extrema agonia.
A profecia, no entanto, vai além dos sofrimentos físicos de Jesus. Ela fala sobre o que seus inimigos pensam sobre ele. Eles recusam-se a tratá-lo com o mínimo de decência e dignidade que qualquer ser humano merece. E, ao invés disso, trataram-no como se ele fosse um verme desprezível a ser esmagado sob seus pés.
Quando o poderoso Filho de Deus tornou-se homem, ele já estava se deixando humilhar grandemente. Mas, quando ele se rendeu para ser preso no jardim do Getsêmani, ele se rebaixou ainda mais, expondo a si mesmo à zombaria, ao desprezo, ao tormento, à tortura, e até mesmo à crucificação.
Ele humilhou-se em amorosa obediência à vontade de seu Pai, pela preocupação eterna pela sua e minha salvação.
Oração: Senhor Jesus Cristo, você é Senhor e Deus de tudo. Mesmo assim, você se humilhou, como se fosse um verme, nem mesmo um ser humano. Receba minha humilde gratidão e louvor. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 69

Confiança que nunca traz desilusão

“Eles te pediram ajuda e escaparam do perigo; confiaram em ti e não ficaram desiludidos” (Sl 22.5).
A imensa ira de Deus pelos nossos pecados cai sobre Jesus quando ele é pendurado na cruz. Embora seu Pai o tenha abandonado, o autor do livro aos Hebreus nos lembra: “Durante a sua vida aqui na terra, Cristo, em voz alta e com lágrimas, fez orações e súplicas a Deus, que o podia salvar da morte. E as suas orações foram atendidas porque ele era dedicado a Deus” (Hb 5.7). Jesus apega-se firmemente em seu Pai, confiando nele para o resgatar e libertar da morte e do inferno.
Mas quando tudo o que vê é a ira de seu Pai, como ele pode continuar confiando? Ele lembra da experiência dos seus antepassados judeus. Repetidamente, por causa de seus pecados, eles passavam por grandes aflições e problemas. Então, em meio ao sofrimento, eles reconheciam seus pecados, voltavam-se para Deus e clamavam a ele. E, sempre de novo, Deus ouvia suas orações, tinha compaixão deles, perdoava e os resgatava fielmente. Eles confiavam na libertação de Deus e esta confiança não virava desilusão: Deus agia e os libertava.
Embora Jesus não tenha cometido pecados, ele está em tormentos terríveis porque carrega todos os nossos pecados. Mas ele conhece seu Pai. Assim que o pagamento estiver completado, Jesus entregará seu espírito e Deus dará a ele descanso e paz em sua presença.
Quando nós encaramos tempos de aflições e dores, podemos recorrer ao nosso Pai celestial por causa de Jesus. Assim, descansamos na certeza inabalável de que nossa confiança em nosso Pai celestial não será desiludida.
Oração: Senhor Jesus Cristo, ajude-me a, em fé, agarrar-me a você, assim como você manteve-se fiel a seu Pai durante os seus terríveis tormentos. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 106

Eles confiaram e Ele salvou

“Os nossos antepassados puseram a sua confiança em ti; eles confiaram em ti, e tu os salvaste” (Sl 22.4).
Em meio à injustiça e sofrendo horrivelmente pelos pecados que ele nunca cometeu, Jesus reconhece a santidade de Deus, seu Pai, e a justiça do seu veredito. Jesus sabe que é somente através dos seus sofrimentos que Deus pode perdoar nossos pecados e nossa rebeldia. Jesus tomou voluntariamente este fardo sobre si para que, através do seu sofrimento, a santidade de Deus pudesse ser satisfeita. Assim que, em seu amor e misericórdia, ele pudesse salvar a nós, pecadores indignos.
Agora, cercado pelos tormentos do inferno, Jesus relembra a fidelidade de seu Pai. Por todo o Antigo Testamento, o povo de Deus, Israel, encontrou-se em situações terríveis. Eles sabiam que não podiam colocar sua confiança em suas próprias forças, nem em seus amigos, nem em suas posses e nem em seu poder militar. Somente Deus poderia salvá-los. Apenas ele poderia libertá-los. Eles clamavam a ele dia e noite, confiando em sua libertação. E Deus, sempre de novo, os ajudava.
Jesus também busca aquela libertação. Ele deseja que a ira de Deus termine, que seu furor se acalme, para que as angústias do inferno acabem. Como seus antepassados, Jesus confia em seu Deus para libertá-lo e levá-lo para casa, o paraíso.
O que fazer quando você está no limite da razão? Quando parece que Deus abandonou e desamparou você? Lembre-se de Jesus Cristo. Confie que o sacrifício dele foi suficiente, que satisfez perfeitamente a ira de Deus pelos seus pecados, e conquistou seu perdão total e gratuito. Coloque sua confiança no amor e na misericórdia de seu Pai, sabendo que ele nunca desamparará você.
Oração: Senhor Jesus Cristo, dê-me confiança inabalável em seu cuidado e proteção, e na libertação que me dá de todos os meus problemas. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 105

Você é santo, sempre

“Tu, porém, és santo e, sentado no teu trono, recebes os louvores do povo de Israel” (Sl 22.3).
Jesus está sofrendo muito por causa das pessoas ao seu redor: a zombaria e desprezo da multidão, de um dos criminosos, dos líderes religiosos judeus, e os insultos dos soldados romanos. Em seu lugar, nós provavelmente os estaríamos atacando, retrucando. Porém, atacaríamos não somente a eles. Afinal, a maior dor que ele sente vem do seu próprio Pai, que fez cair sobre ele os pecados do mundo e descontou sua impetuosa ira em Jesus. Mas Jesus suplica pelo perdão deles e voltando-se para seu Pai, declara: “Tu, porém, és santo”.
O sofrimento de Jesus não tem nada de justo e correto. Durante toda a sua vida terrena ele foi perfeito em pensamentos, palavras e ações. Ele amou a Deus de todo coração, alma, mente e força. Ele amou seu próximo como a si mesmo. Nós, entretanto, certamente falhamos nisso tudo e merecemos este castigo.
Mas Jesus, puro e inocente, jaz sob a esmagadora carga de nossos pecados e da ira de Deus. No entanto, Jesus não vê falha alguma em seu Pai por causa disto. Deus é santo, completamente correto e fiel em tudo o que ele faz, sem sequer um erro ou pecado. Esta é a razão pela qual Deus é Rei sobre Israel e, com justiça, é louvado.
Nós também passamos por momentos de intensas provações e lutas em nossa vida. Mas mesmo nos dias mais sombrios, Deus é puro, amoroso e santo. Ele não é a causa do nosso sofrimento e nem se alegra ao nos ver sofrer. Embora o mundo possa nos entristecer com sofrimentos e aflições, Deus pode usar estas circunstâncias para nos aproximar mais dele, de maneira que, através da fé, nos apeguemos somente a ele.
Oração: Senhor Jesus Cristo, dê-me fé para ver a santidade do meu Deus e, mesmo em meio ao sofrimento, que eu lhe dê louvores. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 80

Dia e noite

“Meu Deus, durante o dia eu te chamo, mas tu não respondes. Eu te chamo de noite, mas não consigo descansar” (Sl 22.2 ).
Jesus foi crucificado por volta das nove horas da manhã. Ele fala três vezes, e muito pouco, naquelas horas iniciais do dia. Na maior parte do tempo, na cruz, ele permanece em silêncio. No entanto, mesmo no seu silêncio ele clama ao Pai por meio de seus gemidos e lágrimas. Três horas depois, o sol para de brilhar, e o mundo está mergulhado em uma noite anormal. Esmagado pela carga de nossos pecados e sob a terrível ira do nosso Deus, este tempo deve ter parecido uma eternidade para Jesus. Na escuridão não natural, seus gemidos clamam aos céus. Mas seu Pai não lhe dá descanso ou alívio...  Somente as dores amargas do inferno que o golpeiam.
Às vezes, doença ou dor, problemas e medos, culpa ou tormento se agarram a nós. Tentamos de tudo, mas não conseguimos escapar da dor, noite ou dia. Rogamos a Deus que nos dê alívio e socorro, mas só notamos pouca ou nenhuma mudança, seja dia, seja noite.
Talvez, no dia de hoje, você esteja passando por momentos assim.
Nestes momentos Jesus nos encoraja a seguir o seu exemplo: que clamemos dia e noite. Ele promete: "Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa” (Lc 18.7-8).
Muito em breve Jesus completará seu pagamento por nossos pecados. Seu sofrimento cessará e ele estará para sempre no paraíso. Assim também, Deus logo vai aliviar o seu fardo, e dar a você momentos de descanso e paz. Nesse meio tempo, clame a ele com fé.
Oração: Senhor Jesus Cristo, em sua dor e agonia indescritíveis, você, na cruz, clamou a seu Pai. Dê-me a sua graça para que eu continue orando dia e noite. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 88

Orações não respondidas

“Por que ficas tão longe? Por que não escutas quando grito pedindo socorro? (Sl 22.1)
Na cruz, Jesus cita o início do Salmo 22: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" Cada um dos versículos do Salmo 22 é composto de dísticos: duas frases ligadas entre si para tornar o significado mais claro e eficaz. A primeira frase, dita por Jesus (descrita na devoção de ontem) fala de ser afastado, abandonado e desamparado pelo Pai por causa dos nossos pecados. No entanto, ao mesmo tempo, revela Jesus, em fé, agarrando-se firmemente a seu Pai: "Meu Deus, meu Deus". A segunda frase do dístico, não dita por Jesus, descreve o abandono: “Por que ficas tão longe? Por que não escutas quando grito pedindo socorro?”
Jesus, por horas, geme de dor na cruz. E, como as palavras de uma oração, aqueles gemidos amargos sobem continuamente ao trono do seu Pai. Mas essas orações silenciosas ficaram sem respostas. A dor e o tormento continuaram. De costas para o Filho, o Pai ignora seu gemido, recusando-se a intervir e acabar com as dores angustiantes.
Na vida, muitas vezes nos encontramos sob pesados ​​fardos, clamando a Deus através de gemidos e lágrimas. No entanto, não obtemos o alívio que tão desesperadamente procuramos. Deus parece distante, muito longe. Ele parece não se importar, ou parece que ele está com raiva de nós pelos pecados que cometemos e pelas vezes em que temos sido infiéis. Mas isso é apenas o que parece para nós. Deus removeu todos os nossos pecados e os pôs sobre Jesus em nosso lugar. Jesus foi realmente desamparado e abandonado para que o nosso Pai nunca tenha de fazer isso conosco. Nossos pecados são perdoados por causa de Jesus. Graças sejam dadas a Deus pela obra do Espírito Santo em nos levar ao arrependimento e à fé.
Oração: Senhor Jesus Cristo, às vezes nós o chamamos para nos salvar, para ouvir as palavras de nossos lamentos, e você parece muito distante. Lembre-nos que você é o nosso socorro sempre presente nos momentos de dificuldade. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 8.5-13

O grito do abandonado

Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto: - “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus por que me abandonaste?” (Mt 27.46 ).
Por três angustiantes horas, Jesus permanece na escuridão, sem qualquer consolo, qualquer esperança. Por tomar sobre si os nossos pecados, Jesus é agredido e assolado pelos golpes da ira divina liberada por seu Pai. Ao aproximarem-se as três horas da tarde, Jesus levanta a voz em um grito de cortar o coração: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Pela primeira vez em sua vida, Jesus não se dirige a Deus como seu Pai. Por carregar nossos pecados, ele foi separado e deserdado. Em seu lugar, muitos de nós daríamos as costas a Deus. Mas Jesus, não. Ele sabe que somente o Deus de Israel pode salvá-lo deste tormento, desta morte interminável. Com o uso de uma única letra em aramaico, traduzida em português como "meu", Jesus se apega a seu Deus com uma fé que não se abalará, que não vai cambalear mesmo sendo ele esmagado sob a implacável justiça do Todo-Poderoso. "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Para os judeus que estão ao redor de Jesus, estas palavras são familiares. Eles reconhecem o versículo que inicia o Salmo 22. Embora Jesus fale apenas a primeira metade do primeiro versículo, o restante do salmo ecoa pelo silêncio que se segue.
Nos próximos dias estudaremos todo o salmo e veremos, cada vez mais claramente, a profundidade do sacrifício de amor do Cristo por nós, e da fé e devoção que o mantiveram buscando seu Deus.
Oração: Senhor Jesus Cristo, para salvar a mim e a todos os povos, você foi abandonado por seu Pai, e sofreu o castigo por todos os nossos pecados. Aumente minha gratidão por seu tremendo sacrifício e minha confiança em sua vitória completa. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 22

Trevas

“Mais ou menos ao meio-dia o sol parou de brilhar, e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde” (Lc 23.44).
         Três longas e terríveis horas se passaram desde que Jesus havia sido crucificado. Em torno do meio-dia, uma mudança dramática acontece. De repente, Jesus, os criminosos, os guardas romanos, os líderes judeus e a multidão, são lançados em uma escuridão anormal e estranha. O sol parou de brilhar.
         Jesus já havia falado sobre esta escuridão… Um dia, pediram a ele que curasse o servo de um centurião romano. Mostrando o contraste entre a fé deste não judeu e a descrença e desconfiança que muitos conterrâneos judeus tinham dele, Jesus alertou a multidão: “Muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó. Mas as pessoas que deviam estar no Reino serão jogadas fora, na escuridão. Ali vão chorar e ranger os dentes de desespero”.
         Agora, esta escuridão profunda envolve Jesus. Embora ele tenha sido absolutamente infalível e perfeito durante toda a vida, e não tenha cometido crime algum, grande ou pequeno, ele é arrancado da glória do céu. O Senhor colocou sobre ele a iniquidade, o pecado, e a culpa de todos nós.
         Nós é quem merecemos esta escuridão por causa da nossa desobediência à vontade perfeita de Deus. Nós deveríamos ser algemados à eterna noite do inferno para sofrer uma agonia excruciante e interminável. Mas o nosso Rei sofre através da escuridão da cruz para que nós possamos ser perdoados e herdemos sua morada gloriosa no céu.
         Afastado de qualquer consolo da luz, nosso salvador Jesus Cristo carrega o peso do furioso julgamento dos pecados do mundo, feito por seu Pai.
Oração: Senhor Jesus, quem pode sondar as profundezas do seu amor, ao tomar o nosso lugar sob a ira do seu Pai, sendo abandonado e punido por nós? Obrigado pela graciosa salvação. Aceite nosso agradecido louvor, adoração e culto. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 8.5-13

Uma mãe desolada

“Este é o seu filho… Esta é a sua mãe!” (Jo 19.26-27).
     Ao suportar o castigo que nós merecemos, Jesus é esmagado pelo imenso fardo dos pecados do mundo. Sob essa dor, pesar e tristeza insuportáveis, Jesus tem todos os motivos para parar de prestar atenção aos cruéis inimigos que estão à sua volta e fechar-se. Mas, em vez disso, seus olhos examinam a multidão hostil, suplicando ao seu Pai que os perdoe, pois “eles não sabem o que estão fazendo.” Ele oferece perdão e a promessa do paraíso ao criminoso arrependido que está ao seu lado.
    Agora ele examina a multidão novamente e seus olhos veem duas figuras em pé diante dele, tristes e em choque. Uma é sua mãe Maria, com seu coração perfurado pela espada da mágoa e tristeza (veja Lucas 2.35). Quem cuidaria dela depois de ele ter cumprido sua missão na terra e voltado para o céu?
    O marido de Maria, José, já havia morrido. Se não, ele teria se responsabilizado por Maria, e Jesus não teria a responsabilidade de providenciar alguém para cuidar dela depois de sua morte. Jesus poderia confiá-la a um dos seus quatro irmãos, ou às irmãs, cujo número desconhecemos (veja Mateus 13.55). Vários deles se tornariam proeminentes líderes na igreja, mas até aquele momento nenhum deles acreditava que ele era o Cristo e Salvador prometido (veja João 7.5).
    Ele olha para a segunda figura: o único dos doze discípulos que tem coragem de estar ao lado de Maria aos pés da cruz. Ele entrega sua mãe ao cuidados dele. Quem melhor do que o seu mais próximo e leal discípulo João para tal tarefa? E a partir desse momento João amorosamente a leva para sua própria casa e fielmente toma conta dela pelo resto da sua vida.
Oração: Senhor Jesus, em meio ao seu amargo sofrimento e agonizante morte você amou sua mãe o suficiente para oferecer João para cuidar dela. Mova-nos em alegre ação de graças pela salvação e para cuidarmos e amarmos uns aos outros. Amém. 
Leia em sua Bíblia João 19.25-27

Mudança de mente

“Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!” (Lc 23.42).
Enquanto Jesus estava pendurado na cruz impiedosa, risos cruéis, deboche e zombaria eram lançados contra ele de todos os lados: das multidões, dos líderes judeus, dos soldados romanos e até dos criminosos pendurados à sua esquerda e direita. Um dos criminosos gritou “Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!”
Esta provocação traz uma resposta surpreendente, uma voz solitária manifestando-se em defesa de Jesus. “Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.”
O que transformou este criminoso condenado de zombador em defensor? Será que ele percebeu que não sairia vivo da cruz, mas que em algumas horas estaria diante de Deus, seu juiz? Foi a nobre e calma oração de Jesus “Pai, perdoa esta gente”, que mudou sua mente? Uma coisa é certa: o Espírito Santo o convenceu de sua culpa e deu a ele fé de que somente Jesus, o Filho inocente de Deus, pode salvá-lo dos eternos tormentos do inferno.
Através dos olhos da fé o criminoso vislumbra a coroa de espinhos ensanguentada e vê o Rei dos reis, o Salvador do mundo. Voltando-se para Jesus, ele suplica: “Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!”
Nosso Senhor responde: “Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso”. Em meio aos seus amargos sofrimentos, Jesus recebe a confirmação de que seu sacrifício de sangue não é em vão. Este criminoso arrependido é apenas um entre as incontáveis multidões que se arrependerão dos seus pecados, crerão nele, e passarão a eternidade com ele no paraíso.
Oração:Senhor Jesus, obrigado por garantir o seu gracioso perdão ao criminoso arrependido, e a mim. E também por nos prometer a vida eterna com você no paraíso. Amém.
Leia em sua Bíblia Lucas 23.39-43

Pai, perdoa esta gente!

“Então Jesus disse: "- Pai, perdoa essa gente! Eles não sabem o que estão fazendo"" (Lc 23.34).
Em agonia, Jesus olha para os soldados romanos que brutalmente o açoitaram, o coroaram com espinhos, cuspiram nele, e zombaram dele como rei. Eles não percebem que, na cruz, pregaram o seu Deus e Criador.
Ele olha para a multidão de judeus que o havia aclamado como Messias quando, no domingo, ele entrou em Jerusalém. Agora, indo para a cidade, eles o ridicularizam como se fosse uma fraude e um impostor. Eles não têm ideia de que estão zombando do Filho único de Deus, seu Salvador prometido e Rei.
Ele olha para os líderes judeus que veementemente se opuseram a ele em todo o seu ministério, que o perseguiram a cada passo, torcendo e distorcendo seus ensinamentos. Eles o condenaram à morte, e, em seguida, pressionaram o governador romano a crucificá-lo. Eles não sabem que levaram à morte o seu Principal Sacerdote. Ele olha para os criminosos que, pendurados ao seu lado, queixam-se a ele em sua dor e raiva. Neste momento, nenhum deles está ciente que estão rejeitando o seu Rei, o Filho inocente de Deus.
Ele olha para você e eu, que tão rapidamente esquecemos o preço que ele pagou pelos nossos pecados e que, repetidamente o ofendemos com nossos pensamentos e desejos, e prejudicamos o nosso próximo com nossas palavras e ações.
Ele pensa em tudo o que nós merecemos pelo que temos feito. No entanto, ao invés de buscar vingança, Jesus ora: "Pai, perdoa essa gente! Eles não sabem o que estão fazendo". Já houve oração mais graciosa? Já houve um pedido mais difícil de se fazer? Jesus sabe que só há uma maneira de seu santo Pai poder desviar sua ira abrasadora de nós: lançando-a sobre ele.
Oração: Jesus, meu Salvador, você tem todo o direito de atacar-me por meus pecados. Obrigado por ter tomado sobre si a minha culpa, sofrendo e morrendo em meu lugar. Amém.
Leia em sua Bíblia Lucas 23.32-38

Mais Cortante Que Faca

“Os que passavam por ali caçoavam dele, balançando a cabeça e o insultavam, dizendo assim: - Ei, você que disse que era capaz de destruir o templo e tornar a reconstruí-lo em três dias... Salve-se!” (Mt 27.39-40)
A dor física que Jesus enfrenta na crucificação é inimaginável e certamente é agravada pelo desprezo e escárnio que recebe de todos os lados. Por causa do seu amor ilimitado por essas mesmas pessoas, ele deixou seu trono no céu e se tornou humano. Com profunda compaixão ele toma o lugar delas sofrendo a ira do Pai para perdoar os seus pecados. Sacrifica-se por amor, mas o seu próprio povo lança sobre ele desonra e insulto.
Multidões de judeus estão indo à cidade para celebrar a Páscoa. Eles passam pela cruz, balançando suas cabeças e expressam seu desprezo por ele. Os líderes religiosos judeus que o condenaram, deixam de lado qualquer vestígio de honra e decoro, e, frente a ele, zombam de seu nome, Jesus, que significa "O Senhor salva". Eles exclamam: "Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo!" Até mesmo os dois criminosos, em sua dor e miséria, o insultam.
Quando criança, eu usava uma rima para me proteger dos valentões: “Paus e pedras podem meus ossos quebrar, mas palavras nunca podem me machucar." Mas as palavras, risos e a ridicularizarão cortavam mais fundo do que qualquer faca. O riso e zombaria tornavam o corte mais profundo.
Quanto mais você ama e se preocupa com as pessoas, mais machuca quando elas se levantam contra você. Quando você está sacrificando a si mesmo por alguém que zomba e ridiculariza você por isso, a ferida é mais dolorida. Esta é a dor emocional que Jesus enfrenta na cruz, ao pagar o preço final pelos meus e os seus pecados.
Oração: Jesus Cristo, meu Salvador e Senhor, você buscou absolvição e perdão para aqueles que o pregaram na cruz, que desdenharam e ridicularizaram você. Perdoe os nossos pecados e encha nosso coração com fé e gratidão a você, e com sincero amor uns pelo outros. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 27.38-45

Rei dos Judeus

“Puseram acima da sua cabeça uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus” (Mt 27.37).
Por fim, o enredo da crucificação chega ao Gólgota, o local da execução. Jesus é pregado na cruz. O governador romano mandou escrever uma tabuleta que foi colocada acima da cabeça do Cristo. Lá, estão o nome e cidade natal do condenado, e informa, aos que passam, por qual o crime ele está sendo executado.
Na tabuleta se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
Ela recorda o tratamento selvagem que Jesus já recebera das mãos dos romanos. Primeiro, ele foi brutalmente açoitado - uma surra tal, que poderia deixar um homem à beira da morte. Depois, os soldados zombaram do Rei dos Judeus, coroando sua testa com espinhos, vestindo-o com um manto sobre os ombros rasgados e ensanguentados, colocando um bastão em sua mão como um cetro, ajoelhando-se diante dele, cuspindo nele e, finalmente, pegando o bastão de sua mão e batendo-lhe na cabeça.
Os romanos não tinham absolutamente nenhuma piedade ou misericórdia com seus prisioneiros. E Jesus certamente não era uma exceção. Mas, novamente, isso é o que cada um de nós merece. Todos nós desobedecemos às leis de Deus e causamos dano ao nosso próximo. Pelas coisas que fizemos e pelo bem que deixamos de fazer, cada um de nós deveria ser punido, sem piedade. Mas Jesus toma o nosso lugar.
Os nossos pés e mãos, meus e seus, é que deveriam estar amarrados. Mas, em vez disso, as mãos e os pés de Jesus estão pregados na cruz. Deveríamos ser lançados nas mais profundas trevas. Mas, de acordo com a vontade do Pai, Jesus está pendurado na cruz, e em breve mergulhará em uma escuridão anormal e misteriosa, quando o sol deveria estar no ponto mais alto no céu. Nosso Rei toma o nosso lugar, sofrendo e morrendo, para que pudéssemos ser libertados.
Oração: Senhor Jesus, eu nada mereço a não ser sofrimento e tormentos do inferno, mas você os sofreu em meu lugar para que eu possa viver em perfeita paz e alegria com você no céu. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 27.27-31, 37

A grande troca

“Depois de terem caçoado dele... o levaram para o crucificarem” (Mt 27.31).
Para Barrabás, aquela manhã de sexta-feira seria de chicotadas terríveis em suas costas e ombros. Mas, em vez disso, Jesus é açoitado. O peso esmagador da travessa da cruz deveria cair nos ombros do criminoso, mas Jesus cambaleia e cai sob ela. A zombaria e escárnio da multidão deveriam atingir o assassino, enquanto ele tropeça ao longo da tortuosa marcha para a morte, mas neste dia é Jesus quem suporta a humilhação. Os pregos deveriam atravessar as mãos e pés do mal afamado condenado na cruz, mas hoje, não; em seu lugar, Jesus é perfurado.
Jesus é levado ao Gólgota onde é crucificado junto com um criminoso à sua direita e outro à sua esquerda. Um centurião romano e sua tropa de soldados ficam de guarda, mas eles não precisam se preocupar. Os amigos de Jesus não planejam uma missão de resgate. Eles estão acovardados, atrás de portas trancadas. Os líderes judeus zombam dele e o ridicularizam. A multidão passa pela rua movimentada e as pessoas, em seu caminho para a cidade, balançam a cabeça. Até mesmo os dois criminosos que estão ao seu lado dirigem-lhe insultos.
Deus não pode e não deixará nossa culpa e nosso pecado sem punição. Nós vemos a fúria devastadora desta ira divina em tudo o que Jesus teve de sofrer no Gólgota. Mas ao mesmo tempo nós vemos sua infinita misericórdia, graça e amor. Você e eu merecemos uma morte torturante, agonizante e eterna – condenados ao inferno. Porém, Jesus toma nosso lugar e satisfaz a ira de Deus ao ter suas mãos e pés pregados na cruz. Todos os nossos pecados são colocados sobre Jesus e sua perfeita justiça nos é dada.
Oração:Senhor Deus, Pai celestial, em sua maravilhosa graça você condenou Jesus e nos deu liberdade. Encha-nos com gratidão e louvor para que possamos alegremente compartilhar, com todas as pessoas, a história do sacrifício do nosso Salvador. Em nome de Jesus. Amém.
Leia em sua Bíblia Marcos 15.20-15

Perdão no corredor da morte


“Quem é que vocês querem que eu solte: Jesus Barrabás, ou este Jesus, que é chamado de Messias?” (Mt 27.17).
O rebelde refletia ao observar o céu clareando lentamente no Oriente. Pela milésima vez ele inspecionou as barras em sua cela e as correntes em seus punhos. Não havia escapatória. Ele sabia que este provavelmente seria o último nascer do sol que veria. Os soldados logo viriam e o levariam para o Calvário.
O oficial comandante ordenou que a porta da cela fosse aberta e seus dois parceiros de crime foram levados pelos guardas. O homem condenado, deu um passo à frente, adiantando-se. Mas o centurião abriu as suas correntes e disse: “Hoje é seu dia de sorte, Barrabás. Você está livre! Ordem do governador Pilatos. Um galileu irá tomar o seu lugar.”
Imagine você, no corredor da morte, pronto para a marcha da execução e, então, no último segundo, recebe o perdão!  Foi isto o que aconteceu na Sexta-feira Santa, aproximadamente 2.000 anos atrás. A multidão pediu para Barrabás ser solto e para Jesus ser crucificado. O homem inocente foi condenado à morte, o homem culpado foi libertado.
Na verdade, você e eu somos muito parecidos com Barrabás. Nós todos somos culpados de pecados contra Deus e contra a humanidade, e, com justiça, merecemos a sentença da morte física e o eterno tormento no inferno. Mas Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, se ofereceu para sofrer a pena e a punição que nós merecemos. Ele irá para a cruz em nosso lugar, sofrendo o inferno que nós merecemos. Assim, a santidade e justiça de Deus podem ser satisfeitas e nós podemos ser libertados.
Oração: Senhor Jesus, eu mereço punição e morte, e, mesmo assim, você tomou voluntariamente o meu lugar. Dê-me arrependimento verdadeiro e tristeza pelos meus pecados, para que eu receba o perdão e a paz que você conquistou na cruz para todos nós. Amém.
Leia em sua Bíblia Mateus 27.15-26

Meu Deus, porque me abandonaste?


“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27.46). Alguém poderia dizer palavras mais chocantes do que estas? Poderíamos viver, por um instante sequer, se nosso Criador virasse as costas e ignorasse todos os nossos apelos? Onde procuraríamos ajuda, conforto e consolo se não pudéssemos contar com Deus? 
Infelizmente há muitos momentos na vida nos quais parece que Deus nos abandonou. Nós clamamos a Deus em meio a doenças, dificuldades financeiras, desemprego, problemas familiares, e, no entanto, nada muda. E nos perguntamos se Deus tem nos ouvido – ou será que ele abandonou a nós também?
Oração: Salvador Jesus, que neste período de Quaresma a lembrança do seu sofrimento por mim me dê ânimo e coragem para viver o seu amor. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 22

O melhor uniforme


A cada competição, novos uniformes são lançados. Materiais tecnológicos, estudos sobre o efeito de cores, tecidos que melhoram a performance dos atletas são discutidos e utilizados em uniformes. E se você pudesse mudar a sua própria natureza, seu “uniforme”, deixando de lado tudo o que é ruim e deixa você infeliz? A Bíblia mostra que isso é possível: “Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele” (Ef 4.24).
Como ter este “uniforme”? Ao contrário dos uniformes de alta tecnologia, esta nova natureza é de graça! Jesus, ao dar sua vida para termos perdão dos pecados, oferece esta nova natureza, um novo uniforme, uma nova vida. Confie nele e você terá o melhor uniforme para a vida.
Oração: Jesus, quero ser uma pessoa diferente, em paz com Deus. Vista-me com a nova natureza. Amém.
Leia em sua Bíblia Efésios 4.17-25

Defendendo a pátria


Beijos na camisa, olhos marejados ouvindo o hino nacional, o olhar emocionado para a bandeira enquanto se recebe a medalha no pódio... Representar toda uma pátria em uma competição é uma alegria e, pode ao mesmo tempo, ser uma responsabilidade muito grande. Na vitória, o orgulho. Na derrota, o sentimento de decepcionar a nação.
Já os que creem em Jesus confessam que são de uma pátria diferente e que representa-la é constantemente uma alegria pois sabem que sempre serão bem recebidos: “nós somos cidadãos do céu e estamos esperando ansiosamente o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que virá de lá” (Fp 3.20). Fazer parte desta pátria é saber que, seja qual forem os resultados nesta vida, sofrimento ou alegria, quando vier o Rei Jesus, ele trará o prêmio da vida eterna. Seja você também um cidadão do céu e receba o prêmio da vida!
Oração: Rei Jesus, obrigado por dar sua vida por mim e me fazer cidadão do céu. Amém.
Leia em sua Bíblia Filipenses 3.17-21